Saudabilidade da Carne Suína é tema de Live para o curso de Nutrição – UniCEUB

A carne suína é uma proteína muito utilizada na gastronomia do mundo inteiro, mas aqui no Brasil, por questões de preconceitos ou ideologias, alguns profissionais na área da saúde, hesita em indicar essa proteína na dieta dos brasileiros. Pensando nisso, a DFSuin/Sindisuínos com o apoio da ABCS mantém uma parceria com a Instituição de Ensino Superior UniCEUB para levar todos os anos, principalmente às turmas de Nutrição e Gastronomia, palestras de saudabilidade e oficina gastronômica da carne suína.

Dentro da realidade do “novo normal”, foram realizadas ontem (27) e hoje (28/08), duas palestras nutricionais on-line voltadas para a saudabilidade da carne suína. No encontro, 60 alunos participantes puderam saber mais sobre as vantagens nutricionais da proteína nas diferentes fases da vida, e esclarecer dúvidas sobre seus mitos, para que futuramente possam indicar com segurança a carne suína na alimentação de seus pacientes.

A palestrante Thaliane Dias, explicou de forma dinâmica, como a suinocultura nacional trabalha hoje, dentro dos padrões de biosseguridade, bem-estar animal, preservação ambiental, manejo adequado de dejetos (biodigestores) e com segurança alimentar. “É importante entender todo o processo de produção do suíno para se alcançar uma proteína de procedência, com selo de qualidade. Afinal, foram 60 anos de cruzamento genético para a evolução do suíno tipo banha, hoje, sabemos que ele é muito mais carne”, destacou a nutricionista.

Thaliane ressaltou ainda, sobre os benefícios da carne suína para a saúde humana, sua aplicabilidade nas dietas e sobre os seus mitos. A carne suína não prejudica a cicatrização pós cirúrgica ou da tatuagem, por exemplo. “O que temos que evitar nesses casos, são alimentos com muita gordura. Cortes como o lombo, bisteca, alcatra e filé mignon são considerados magros e podem ser indicados para vários perfis de pacientes”.

Segundo a palestrante, a carne suína também não faz parte do grupo dos alimentos mais alergênicos, “os laticínios são os que estão no topo dessa categoria”, frisou.

Para a docente, Andrea Almeida, agregar informações do agronegócio na formação acadêmica dos universitários é muito válido. “Gosto demais da carne suína e de incentivar o consumo dela, por isso busco sempre trazer essa temática para os meus alunos”, comentou.

Aluna do 7º semestre do curso, Júlia Leite, destaca que a palestra foi riquíssima em informações, que até então, eram desconhecidas pela maioria dos participantes. “Acredito que todos os alunos de Nutrição deveriam ter a oportunidade de assistir essa palestra, pois muitos tabus em relação a carne suína foram quebrados e vários benefícios foram apresentados. Posso falar que eu já gostava da carne suína, mas agora eu virei fã”, expressou.

 

Fonte: Ascom DFSuin